A-proximar. Regressar. O tempo. Onde foi. Onde estamos.
Primórdio inexistente.
Oiço tudo a não ouvir nada. Não sei o que sou, sou os dois ao mesmo tempo. A repartição da minha cronologia e Tudo e Nada. A deus. Ao quê. Não sei, sei tudo, não sou ninguém. A minha origem é igual às outras e única. Centro de regresso interminável. Ir-[me] embora. Desformar- me de qualquer coisa. Todas as coisas. Significados de palavras, coisas tão difíceis. Luz e Sombra. Constrói-se tudo tão rápido
nem o vi. ninguém sabe
Eu sou o ninguém. E o saber. E o meu corpo sepultado na linha do desenho. A deus, mortos. Aqui estou eu. O olhar para trás matou-me e foram cinzas de asas. Fui comido pela minha vontade e contaminei a minha intenção. A origem não existe e eu sou o existir. Tão superficial, não consigo ver. Tira os óculos, não os tenho. Que horas são?
Tempo. Pára de existir-me
Então onde está o limiar? Unicidade? Interrogação contínua mente desnivelada. Nula. E a tua chama? Extinção. Corte Aberto no Espaço e estou a vê-la. Lucidez colorida, não. Parte de Escuridão – Minha. Deixa-me passar. E as cortinas? Não as feches. São escuras. O meu reflexo. Na íris do começo. Incorpórea infinda.