A música de WHΛLTHISИEY é uma solitária banda sonora para lugar nenhum, um mapa não-turístico rumo ao desconhecido; música e imagens para criar novos ambientes fortemente imersivos, uma peregrinação aural intrigante, sem destino no tempo e no espaço, nuances e labirintos.
WHΛLTHISИEY selecciona e mistura música para a mente e corpo em quantidades iguais das que emergem dos encontros entre o passado e o presente, extraindo beleza dos lugares-comuns, limpando, polindo, devolvendo-lhe vida, de modo a produzir o mesmo efeito original de frescura e espontaneidade, um espelho que transforma, absorve e reflecte, aproximando o passado através do presente. WHΛLTHISИEY tem a necessidade de reimaginar o tempo, mesmo quando o tempo se está a esgotar.
WHΛLTHISИEY está interessado em ideias que fluem e se materializam de diferentes formas.
WHΛLTHISИEY está mais interessado em experienciar a intensidade de uma coisa e a sua singularidade (Thisness).
Thisness ...
Isto é sempre e necessariamente isto. Persiste e no entanto, generosamente, é sempre diferente. É ao mesmo tempo persistente e absolutamente tem a mente aberta. É a articulação da implacável diferenciação interna da vida, uma articulação do princípio-que-não-é-um-princípio que me sempre me guiará: a diferença. Está na minha própria caligrafia uma vez que cada isto é diferente; eu não queria a formalidade generalizada de uma fonte pré-formatada. Isso iria contradizer a coisidade, a hecceidade, disto. É isto como está escrito por esta mão neste momento. E, no entanto, embora específico àquele momento de inscrição, isto permanece em constante mudança, adaptando-se sempre ao aqui e agora.
Isto permanece isto, um evento de repetição, recriando-se sempre no momento, sem depender de uma ideia, conceito ou coisa. Isto forja-se consigo, enquanto si. Enquanto que a palavra cão depende de outra coisa – a saber, de um cão que não está presente – isto não depende de mais nada, não precisa de nada que lhe dê um significado. Forja o seu próprio significado a partir do seu ambiente, como parte do seu ambiente, um acto autopoiético de auto-actualização criando significado do interior do evento, como o evento da designação. É incrível! Um milagre!
Este é o apelo da afirmação radical, o Yes-man que está sempre satisfeito consigo mesmo, com o seu lugar no mundo. Nunca procura outro lugar para o confirmar, para o definir, para lhe dar sentido. Isto é sempre isto – e isso é suficiente. Como diria Alan Watts, é isto.
É esse o belo desafio da vida: ser isto, sem a orientação da multidão, sem qualquer possibilidade ou vontade de maestria – apenas uma saída, uma experiência, uma trajetória infinita de conexões forjando-se no momento, uma corrente elétrica: um ensaio, uma conversa, uma hecceidade.