O encontro entre Ilda Teresa Castro e Vítor Rua é uma viagem idiomática, painel de linguagens entre os tutti; a variação e a multiplicidade idioletal torna insusceptível qualquer classificação estilística e tipológica unívoca, pois é uma montagem heterofónica; é um fluxo descontínuo e desconstrutivo, com diferenciadas frentes idioletais e idiomáticas.
O idioleto, ou seja, o discurso singular e privado destes artistas (o som, a ecologia e a música), é uma função esquizóide, impõe o seu selo a toda a sintomatologia, exibe um código, privado e independente, de um só locutor, emerge da significação catártica da experiência eco-musical.