João Ferro Martins (Santarém, 1979), licenciou-se em Artes Plásticas na ESAD, Caldas da Rainha. Vive e trabalha em Lisboa. Construção tridimensional, produção relacionada com pintura e relações com o universo do som formam as bases do seu trabalho artístico. Desenvolve também inúmeras acções que incluem palavra, performance e vídeo. O seu trabalho plástico está assente em processos onde ideias, memórias, sintomas e outras vertentes imateriais encontram a sua substância, a sua existência física particular através da manipulação de objectos da cultura quotidiana e musical. Exposições individuais recentes incluem: Objectos em Eterno Colapso, curadoria de Tobi Maier, Pavilhão Branco (Galerias Municipais de Lisboa), Lisboa (2020); condition report, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020); Fermata, CAPC, Coimbra (2019); Sotille sfumatura di rumore, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020). Teve presença em exposições colectivas como: Pintura: Campo de Observação Parte II, curadoria de João Pinharanda, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2021); Ensaio para uma Comunidade, curadoria de Paulo Mendes, MAAT, Lisboa, PT (2021); Dear Image (Part I), 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa, PT (2020); Constelações III, Museu Berardo, Lisboa (2020); O que não temos podemos criar, curadoria de Kasia Sobczak & PADA Studios, Fábrica Tinco, Barreiro, PT (2020); Wait, Museu Berardo, Lisboa (2019); Ciclo COSMO/POLÍTICA #2 – Conflito e Unidade, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira (2018); Germinal – O Núcleo Cabrita Reis na Coleção de Arte Fundação EDP, MAAT, Lisboa (2018); THEM OR US! Um Projecto de Ficção Científica Social e Política, Galeria Municipal do Porto, Porto (2017); Artistas comprometidos? Talvez, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2014); Prémio EDP Novos Artistas Fundação EDP, Porto (2013); Visões do Desterro, Caixa Cultural do Rio de Janeiro (2013); I wish this was a song, Music in Contemporary Art, Nasjonalmuseet, Museet for samtidskunst, Oslo (2012); 7 Artistas ao 10º Mês, F. C. Gulbenkian, Lisboa (2008). Em palco co-criou e interpretou: O Declive e a Inclinação e A Morte nos Olhos com Alexandre Pieroni Calado. Desde 2013 que produz temas sonoros originais para Teatro e Filme. Fez cenografia e figurinos para a peça O limpo e o sujo de Vera Mantero de 2016. É fundador, juntamente com Hugo Canoilas, do coletivo A kills B com o qual esteve presente em: Nam June Paik Art Center, Seul em 2008; exibiu o projecto A mata B na F. C. Gulbenkian, Lisboa em 2012; e atuou no Palais de Tokyo, Paris em 2013. É fundador juntamente com André Tasso e Bruno Humberto do projecto de música improvisada Catarata. Colecções relevantes incluem: Fundação EDP, Portugal; Colecção Figueiredo Ribeiro, Portugal; Colecção Bjorn & Gundorph, Dinamarca; Colecção Nasjonalmuseet, Noruega; Colecção Marin Gaspar, Portugal.