Quatro milhões, cento e noventa e quatro mil, trezentos e quatro princípios
Sara Orsi
Nesta possibilidade de quatro milhões, cento e noventa e quatro mil, trezentos e quatro princípios, o primeiro parágrafo do editorial «LINGUAGRAFIA» de Filipe Pinto é tomado como um espaço para o exercício linguístico electrónico, no qual, através de um algoritmo combinatório inspirado no gerador de cartas de amor de Christopher Strachey, procuram-se novas leituras. Não mais estática, vivemos numa era da informação dinâmica, da verdade dinâmica, no tempo onde a possibilidade digital de alterar sem rasurar existe. Na ausência de rasto e de pontos de referências, vamos nos perdendo em possíveis novas narrativas. Assim, e invertendo o caminho, nestes vários princípios permanece em sombra a origem, para que nos possamos perder e voltar a encontrar