Maria do Mar é uma violinista, compositora, intérprete, professora e activista radicada em Lisboa. Com formação clássica, explora formas alternativas de ensino, participa em projetos musicais experimentais e improvisados, além de programar e fazer curadoria de eventos.
A transdisciplinaridade tem sido o seu foco mais recente, com trabalhos como Grão (2022) e Grão _X (2024), cruzando meios como instalação, gravações de campo, pedais de efeitos, software de manipulação de som, vídeo, com a participação da comunidade envolvente, chamando a atenção para as alterações climáticas globais; ou o seu trabalho como curadora e participante no Ciclo DeScomposição Transitória (2021-2023) na SMUP, que explora a interação entre imagem, som e espaço. Explora o violino até aos seus limites acústicos, recorrendo a técnicas alargadas, percorrendo todo o espectro sonoro do instrumento e recorrendo a dispositivos electrónicos, utilizando também o ruído como meio de expressão.
Apresentou-se com vários artistas nacionais e internacionais, como Miguel Mira, Carlos "Zíngaro", Joelle Léandre, Sei Miguel, Ricardo Freitas, Paulo Chagas, Ernesto Rodrigues, Joana Guerra, Maria Radich, Adriana Sá e Mia Zabelka. Com vários discos editados, integra projetos musicais como LANTANA, que foi premiada como Melhor Banda de 2022, pela RTP (Rádio e Televisão de Portugal) e Festa do Jazz, e Grupo Revelação 2022, pelo El Intruso pólo da crítica, no que respeita ao seu álbum de estreia Elemental (Cipsela Records). Em 2019, o seu trabalho foi reconhecido com a nomeação como Melhor Músico ou Banda Portuguesa 2019 na revista Jazz.pt. O seu trabalho explora um universo amplo e variado e o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas ténues, abrindo possibilidades cruzadas criativas e ilimitadas.
Mais info: https://soundcloud.com/maria-do-mar-3; http://bit.ly/lantana_elemental; youtube.com/@mariadomarazuli7