Catarina Real (1992, Barcelos), trabalha na intersecção entre a prática artística e a investigação teórica nos campos expandidos da pintura, escrita e coreografia, maioritariamente em projectos colaborativos de longa duração, que se debruçam sobre o questionamento de como podemos viver melhor colectivamente. É doutoranda do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho com uma investigação que cruza arte, amor e capital. Mantém uma prática de comentário – nas vertentes de textos de reflexão, textos introdutórios a exposições, entrevistas e moderação de conversas – às obras e processos realizados pelos artistas na sua faixa geracional, com a intenção de contribuir para um ambiente salutar de crítica e criação colectiva e comunitária. É vice-presidente da associação francesa Artistes en Résidence desde 2019 e editora em Edições da Ruína desde 2022.
Apresentou publicamente o seu trabalho em diversas instituições, como o Teatro Municipal do Campo Alegre, a Galeria Municipal do Porto, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, entre outras; em espaços independentes, como Rua do Sol, Campanice, Graciosa, Laboratório das Artes, Sol Pele, etc.; em galerias como Kubik Gallery, Galeria Madragoa, No-no Gallery e Galeria Graça Brandão. Realizou residências no Espaço do Tempo, Gnration, Appleton Square, Fórum Dança, Residency Unlimited, Flux Factory, Artistes en Résidence e outras. Dos projectos mais recentes destacam-se a organização, em colaboração com David Revés, do ciclo de conversas e podcast Amor e Morte com participação de diferentes convidados do cenário cultural português; o livro ISTO publicado pelas Edições Senhor Teste; o livro Cores apresentado em formato expositivo e performativo juntamente com Filipa Nunes, Inês Brites e Maria João Petrucci nas Segundas na Z com curadoria de Laura Gama Martins, e no Encontro de Artes Performativas do Ballet Contemporâneo do Norte e a participação no evento Screen Play no Center for Performance Research, com organização de Catalina Alvarez. Mais info: https://catarinareal.xyz/