Imagine que você se encontra num local ao nível do mar num dia de céu limpo e sem nuvens. Se olharmos para cima podemos observar este céu com a sua cor azul característica. Agora imagine que você está no mesmo lugar, mas a bordo de um balão de gás hélio com capacidade para ascender até aos 38.500 m de altitude.
Durante este percurso vamos observando o céu, que vai ficando cada vez mais escuro. Quanto mais alto estamos menor é concentração das moléculas presentes ao nosso redor, a atmosfera torna-se rarefeita.
A cor azul do céu é o resultado da interação da luz com as moléculas presentes na nossa atmosfera, esta variação na concentração tem um efeito direto sobre o espectro de luz visível. Sendo assim o azul torna-se mais escuro à medida que esta concentração de moléculas diminui.
Quando finalmente chegamos aos 38.500 m olhamos novamente para cima.
Agora o céu, antes azul, é totalmente negro.
Entre os 0 m e os 38.500 m existem infinitas possibilidades para os tons de azul existentes. O registo destes tons é o ponto de partida deste estudo.