Esta música descreve três sonhos encadeados.
No primeiro, o sonhador é uma montanha, desfrutando da natureza que o rodeia e a chuva que lhe escorre pelo corpo de modo a formar rios. Ele contempla as pessoas que o habitam e as casas que construíram a partir da sua alma rochosa.
O sonho muda e o sonhador torna-se um pintor com um peculiar pincel, que apaga todas as cores que a sua mente escolhe esquecer. O sonhador, graças às suas próprias acções, acaba rodeado por um mundo sem cor.
Por fim, o sonhador torna-se a música que Apolo tocava nas noites de Inverno, para animar todos os Deuses que não conseguiam evitar chorar. As suas lágrimas contavam não haver ninguém que rezasse por eles, pelo que não eram mais que Homens presos ao céu.
Passado, presente, futuro: surrealismo que toca a realidade.