ZERO, Let Us Explore the Stars
O Grupo ZERO, de que fizeram parte Piero Manzoni, Lucio Fontana, Yves Klein, Jean Tinguely, Yayoi Kusama, Otto Piene, Heinz Mack, Günther Uecker entre outros, está a ser objecto de uma exposição no Stedelijk Museum de Amsterdão. Nas décadas de cinquenta e sessenta, o grupo desenvolveu obras e performances marcadas por pesquisas experimentais relacionadas com novos materiais e «media», como o fogo, a luz, o movimento e práticas espaciais.
O nome ZERO, que foi criado por Heinz Mack e Otto Piene em Düsseldorf, em 1957, para nomear um novo movimento e uma revista, teve também muitos autores interessados em pesquisas similares na Holanda, em França, Itália, Bélgica, Japão. Actuando com uma rede internacional, estes artistas desenvolveram em conjunto intervenções, performances, múltiplos e várias publicações.
Importante para a inscrição do movimento foi a organização colectiva de exposições em galerias, museus e ateliers desta rede internacional de artistas. Em 1962, o Stedelijk Museum foi o primeiro museu a apresentar o grupo ZERO, seguindo-se em 1965 uma mostra mais completa dos seus trabalhos.
Para celebrar esta data, passados cinquenta anos, o museu mostra «ZERO – Let Us Explore the Stars», com obras de Armando, Heinz Mack, Henk Peeters, Otto Piene, Jan Schoonhoven, Günther Uecker, Lucio Fontana, Yves Klein, Piero Manzoni, Jean Tinguely, e Yayoi Kusama, exposição que marca a conclusão de um projecto de investigação que teve por objectivo analisar a importância desta rede internacional de artistas no panorama artístico europeu do pós-guerra. Até 8 de Novembro no Stedelijk Museum. SVJ